A vida muda, as pessoas mudam, mudamos de cidade, de emprego, amigos novos aparecem, antigos dão as caras.
E eu tenho sentido saudades daqui, quem sabe as coisas comecem a se movimentar novamente.
Não como antes, não diariamente, já que estes dias não me permitem e nem sempre são só meus, mas teremos mais novidades em breve.

Por enquanto, o meu obrigada aos que ainda frequentam esta cozinha silenciosa.

Adriano Edmundo é um conhecido advogado e empresário do Alto Vale do Itajaí (SC), um bon vivant, que gosta de tomar aquele whiskynho da diretoria, uma cervejinha bem gelada ou um vinho (às vezes ele mistura tudo e sobe no telhado, mas não vem ao caso!) A distinta família do Adriano Edmundo é composta por ele (claro), sua paciente esposa Cláudia e seu filho adotivo, mas que puxou ao papai, Zé Bob.

Dr. Adriano Edmundo gosta de receber seus amigos na sua residência, que podem adentrar por aquela fina porta branca laqueada, para a área de festa, onde serão certamente bem servidos.

No último evento realizado na residência do ilustre Dr. Adriano Edmundo, seus convidados puderam degustar apetitosos camarões, aqui batizados em homenagem à tão distinto personagem:

Camarões à la Adriano Edmundo

  • 01 kg de camarões limpos (recomeda-se o camarão rosa), marinados em suco de limão, sal, pimenta do reino moída na hora, cebola de cabeça, um pedaço de pimentão e água;
  • Farinha de trigo, para empanar
  • 02 ovos batidos, com aprox. meia xícara de leite e 1,5 colher de sopa de trigo (fica parecendo uma massinha, bem molinha)
  • Farinha de rosca
  • Palitos de dente, para espetar os camarões

Modus Operandi

Os camarões vão um a um pro palito (previamente umedecidos), e passam nessa ordem: pelo trigo, pela massinha a base de ovos e pela farinha de rosca. Devem ficar bem cobertos, em cada uma das etapas.

Deve ser frito em óleo ou gordura, previamente aquecida, mas não muito quente, para não queimar por fora e ficar cru por dentro. Usamos um fogareiro com um disco que lembra uma wok, que pode-se puxar os camarões pro ladinho, a fim de ficarem bem sequinhos.

Rende aproximadamente 06 dúzias

Sirva bem quentinho, acompanhado de um limãozinho!

PS: Dr. Adriano Edmundo não é o autor da receita. Mas é que ele gosta muito, então, nossa homenagem a ele, que faz parte da Diretoria!

Fotos Cristiano Moreira, JC Fotografia

crédito fotos: Cristiano Moreira, JC Fotografia

La calle se llenó de tomates, mediodia, verano, la luz se parte en dos mitades de tomate, corre por las calles el jugo. En diciembre se desata el tomate, invade las cocinas, entra por los almuerzos, se sienta reposado en los aparadores, entre los vasos, las matequilleras, los saleros azules. Tiene luz propia, majestad benigna. Devemos, por desgracia, asesinarlo: se hunde el cuchillo en su pulpa viviente, es una roja viscera, un sol fresco, profundo, inagotable, llena las ensaladas de Chile, se casa alegremente con la clara cebolla, y para celebrarlo se deja caer aceite, hijo esencial del olivo, sobre sus hemisferios entreabiertos, agrega la pimienta su fragancia, la sal su magnetismo: son las bodas del día el perejil levanta banderines, las papas hierven vigorosamente, el asado golpea con su aroma en la puerta, es hora! vamos! y sobre la mesa, en la cintura del verano, el tomate, aastro de tierra, estrella repetida y fecunda, nos muestra sus circunvoluciones, sus canales, la insigne plenitud y la abundancia sin hueso, sin coraza, sin escamas ni espinas, nos entrega el regalo de su color fogoso y la totalidad de su frescura.

Vou dar um pulinho no Chile a ver las calles llenas de tomates de Neruda!

Feliz 2010!!!!!

Primeiro eu quero mandar um oi pra Márcia, simpática mamãe da Luiza, que sempre me apresenta alguma novidade quando vou lá! ;-)

O couscous marroquino entrou pro meu Top 5 de carboidratos – não em primeiro lugar, porque competir com batata, arroz e pasta é páreo duro!

Couscous marroquino é uma delíclia! Eu só conhecia couscous de farinha de milho, esse de sêmola é novidade pra mim! E é mais rápido que miojo! Era o que faltava na minha vida!

Não tenho certeza que foi assim que a Márcia faz, exatamente mas vai lá:

Para dois monstrinhos:

Duas xícaras de caldo de frango, em ebulição, com um fio de azeite; assim que a água ferver, desligar, deitar 02 xícaras de couscous, o suco de um limão, as raspas, umas folhas de hortelã bem picadinhas, pimenta calabresa e salsinha;  deixar os grãozinhos incharem. Assim que estiver gordinhos, regar com um tanto mais de azeite, levar ao fogo novamente, e juntar uma porcão generosa de azeitonas verdes picadas. Estão ligados que se azeitona cozinhar muito, pode amargar né?

Eu acho que combina super bem com frango!

Ah, claro que 02 xícaras de couscous para 02 pessoas é bastante, mas garanto que se sobra na hora, não dura muito tempo na geladeira!

E que venham as próximas experiências com couscous! ;-)

Sábado, churrasco por começar e eu troco uma idéia com o Leandro, do Cozinha Pequena pelo twitter, sobre a sobremesa. Ele sugere uma super fina e romântica mousse de chocolate branco, que eu consegui assassinar e transformar em  outra coisa. Também consultei a receita de mousse de chocolate branco com hortelã da Nigella, e surgiu uma coisa mezzo híbrida, mezzo improvisada, mezzo para salvar o prato.

A nata não tomou ponto de mousse, resolvi trocar o whisky por cachaça, adicionar limão… e bem… no final das contas… adicionar gelatina sem sabor!!

O resultado? Bem, ficou uma tortinha firme (claro), que poderia ter ficado mais aerada e com mais limão. Mas sobrou tão pouco que ou estava boa, ou a larica do povo era grande!!

A quem interessar possa:

  • Aprox. 300 g de chocolate branco picado
  • 500 ml de nata – creme de leite fresco
  • Um gole de schnapps ;-)
  • Suco de 1 limão
  • 02 pacotes de gelatina sem sabor, derretida conforme as intruções do pacotinho (acho que um só resolvia, mas…)

Derreta o chocolate em banho maria, acrescente a nata (1oo ml), a cachaça e o limão.

Se tudo der certo, a sua nata (os outros 400 ml) chegará ao ponto de chantilly na batedeira e não será necessário fazer a gambiarra da gelatina, e misturando o ganache com o creme de leite batido, terá a sua linda mousse pronta, mas como a uruca da cozinha vazia ainda não deixou essa casa…

Derreta a dita da gelatina, misture ao ganache e com o fouet, acrescente o creme de leite. Para tentar dar um certo charme ao doce falido, untei uma forma de fundo falso com manteiga e despejei a mousse.

Até que desenformou direitinho!

E está oficialmente reaberta a cozinha! ;-)

* Já falei que não sou amiga da gelatina sem sabor?

* Já falei que eu sou maníaca por formas de abrir e de fundo falso? ;-)

E aí a pessoa que sobreviveu à apresentação de uma banca, no dia seguinte abre a geladeira e encontra UMA batata. Bolinha. Tá feio, meu povo. Assim que eu voltar da feira, supermercado e açougue, eu apareço aqui de novo.

PS: Então essa pessoa que só tinha uma mísera batatinha solitária na geladeira resolve fazer uma pizza. Sabe como é, sovar a massa é bom pra relaxar. Mas acabou a semolina. Tudo bem, vamos só de trigo mesmo. Mas acabou o tomate e o molho congelaodo.  Ok, vamos de pissaladiere. Sem cebolas, sem azeitonas.

Desisti.

Não, eu não morri… mas quase! Fim de ano, TCC me tomando até 2, 3 da manhã, viagem chegando (logo conto mais detalhes)… enfim!

Nesse meio tempo, rolou de miojo a coxinha de padaria e até churrascaria!

Retornando aos trabalhos, ainda que tímidamente, bem que ando precisada apresento-lhes a receita que não é minha, mas é da minha amiga Aninha, foférrima (minha afilhada, né), biriteira, e me apresentou em uma noite super animada, essa caipirinha de  morango, cachaça, água com gás (um tiquinho) e canela em rama! A canela faz toooda a diferença! Bebi várias.

Então, fica a dica!

Arrisco-me a dizer que essa é minha massa preferida; porque leva alho e manteiga, porque é muito fácil e rápido de fazer e eu sujo só uma panela! :-)

 

Para ter sucesso, no entanto é necessário que a massa seja ótima e cozida al dente; a manteiga seja de boa procedência, o alho não seja daquele picado de potinho, a pimenta do reino e o parmesão sejam moídos na hora.

 

A hora que a massa vai pro escorredor, eu volto na panela um tantão de manteiga (com um fio de azeite para evitar queimar), muito muito alho muitíssimo bem picado (uso o mixer), sal, pimenta do reino e salsinha. Uma fritada rápida, volta o macarrão junto com o molho e voilá!

Basta servir, com uma porção generosa de parmesão! ADORO!!! Realmente me faz feliz!

 

A minha versão do frango ao curry da Andréia:

 

Peito de frango temperado com alho, pimenta do reino, sal e limão;  Regofados com manteiga e cebola, curry e creme de leite. E muita salsinha!

Por que eu nunca tinha feito isso antes?? :D

 

 

…podem ser deveras fashion!

Lindos filés altos, vão para a panela de ferro beeeem quente com mateiga temperada com chimichurri e sal.

Não precisa de mais!

 

 

* Eu costumo comprar chimichurri seco no Mercado Municipal, e a partir dele se faz o molho para acompanhar churrasco; no entanto, eu o uso como tempero em carnes, visto que é um mix de cheiro verde, pimenta calabresa, orégano, alho, cebola y otras cositas más. Para saber mais sobre o chimichurri, clique aqui e descubra por quem entende!

 

Povo, conheçam a Luíza!

Os antecedentes criminais da Luiza não podiam ser melhores: Blogueira, marketeira, top 5 expert, mafagafo expert, e uma grande filósofa de boteco, não só na mesa do boteco propriamente dita, mas fora dela também. Curitibana gente fina, acredita que somente o rock e uma cerveja gelada podem salvar uma alma desonrada neste mundo. Ah! Tenho que dizer que ela foi a pessoa que me apresentou meu novo vício, que ainda bem que é lícito e saudável !

 

Como começou a cozinhar?

Olha, cozinhar, mas cozinhar de verdade, eu não cozinho. Desenvolvi maneiras de não morrer de fome lá pelos 12 quando descobri que virar panquecas era divertido. Mamãe fazia, eu atirava pra cima. Com o passar do tempo ela ficou com medo e passou a sair da cozinha – o que é estranho porque com o passar do tempo a minha mira melhorou – e eu assumi tudo.

 

Gosta de novidades na sua cozinha?

Adoro! Diversão lá em casa é ir no mercado sem saber o que vamos fazer no almoço, passar o sábado fazendo experimentações esdrúxulas. Foi assim que surgiu o wrap.

 

Doce ou salgado? Quais seus preferidos?

Compotas de todos os tipos e chocolate amargo. E queijo. Queijo é vida! Diversão é chegar no balcão de frios e descobrir um que eu ainda não experimentei pra levar pra casa.

 

O que não falta na sua cozinha?

Azeite, queijo, leite, (lá em casa vão dois litros por dia), nescau e café solúvel pra pôr no leite, rúcula (já lavadinha e pronta pra eu colocar dentro do pão quando chego em casa).

 

Suas especialidades?

Panquecas, tortas salgadas, sanduíches e toda sorte de receitas do tipo “junte tudo o que tiver na geladeira”. E desde o final de semana passado, wraps.

 

Ingredientes
– Wrap de pacote ou pão folha
– Rúcula
– Passas brancas
– Ricota

Amassar a ricota e misturar com*
– Azeite
– Sal
– Pimenta do reino
– Cheiro verde, cebolinha, manjericão, hortelã e todas as coisinhas verdes disponíveis
– Creme de leite (só um pouquinho pra dar o ponto)

*Dica da Fer – colocar nozes ou passas picadas.
*Dica da Ana (historiadora e professora do curso de gastronomia da PUC-PR) – colocar suco e raspas de limão.

Colocar o wrap na frigideira pra ficar dourado. Se for pão folha, não precisa. Montar o wap com um fiozinho de azeite, a mistura de ricota, as passas e a rúcula.

Em comemoração ao aniversário do Rainhas do Lar, nos reunimos num almoço luxo no sábado no Hoo Café! Bem, digamos que o encontro, pela duração, foi suuuper bem sucedido! Afinal, um almoço até as oito da noite, não é para qualquer um, hein?

Imaginem um dia beeem lindo, céu azul, uns 30 graus (coisa rara), um lugar super agradável, bem verde, comida ótima e companhia idem?

Silvana, Sam, eu, Mel, Sandra e Andrea

 

 

Da esquerda para a direita: Silvana, Sam, Fernanda, Mel, Sandra e Andreia.

Oh mulherada animada, viu?

 

Pra começar bem o dia! Iogurte natural não é novidade na blogolândia. Mas eu queria fazer, então deixa eu mostrar! O melhor deste é que não tem que ficar com aquela criação de bicho, trata os bichos do iogurte, dá banho neles… me dá calafrio só de pensar! (Desculpe aí quem é fã dos bicholinos).

 

Para 1 litro de iogurte:

200 ml de iogurte de copinho, natural

01 l de leite, de saquinho

 

Ferver o leite (sabe que ferver o leite sem derramar não é para qualquer um!) e deixar amornar até poder deixar o dedinho (devidamente limpo e esterelizado), durante 10 seg no leite. É um morno mais quentinho do que para o fermento de pão.

Dissolver o iogurte, colocar em recipiente (usei vidro, esterelizado, e cobri com plástico filme), e guardar durante a noite em local quentinho. Usei a bolsa térmica.

No dia seguinte, lá tá o iogurte lindo!

Eu tô comendo com melado, passas e nozes. Com mel também fica bom. E com geléia. E decerto até com açúcar, que não é uma coisa que me atrai muito, não.

 

Iogurte Natural

Para quem achou a explicação muito sucinta, sugiro dar uma passada aqui, na casa da Dadivosa, que tem bem explicadinho nos mínimos detalhes! ;-)

Ah, e para quem tem algum ‘causo’ para contar, não perca a promoção!

 

 

Cherries,

Em comemoração às 10 mil visitas do Pimenta Calabresa, em parceria com a Editora Fundamento, vamos fazer um concurso! (Eeeeh!! Palmas, palmas!)

livro_big_impecavel

O concurso consiste em mandar sua história e levar para casa a solução de todos os seus problemas! Impecável – Dicas e Soluções para Manter sua Casa Limpa e Organizada.

Quer ser impecável também?

Compartilhe sua epopéia de sal e pimenta:  pode ser feliz, trágica, inusitada ou esdrúxula! As 03 melhores histórias serão publicadas e receberão o livro em casa! Mande sua história até 15 de novembro para o email pimentacalabresa@live.com

As 3 melhores histórias levam o livro e serão publicadas aqui no Pimenta!

  • São válidas histórias de qualquer cômodo, não necessariamente a cozinha (mas cuidado com os segredos de alcova!)
  • Contos de biritinha também estão considerados, desde que se passem em casa – mesa de bar fica para uma próxima!
  • Serão consideradas as respostas enviadas até 15 de novembro à meia noite.
  • Promoção válida para território nacional
  • Fica vetada a participação da minha irmã e da minha mãe (pra ninguém achar que é gambiarra, hein gente?)

Se você colocou um suéter na máquina de lavar e ele virou uma miniatura, encontrou sujeira do seu cachorro no tapete branco ou seus anjinhos usaram a toalha de mesa como guardanapo para manteiga e geléia, nada de estresse!

Existe solução para esses e outros acidentes domésticos.

Não importa se o problema é um forno imundo, mancha de graxa na camisa ou mofo na parede. Com os ingredientes adequados (e as dicas deste livro), você pode economizar um bom dinheiro e bastante tempo! Em IMPECÁVEL, você vai descobrir o jeito certo de limpar e manter sua casa, desde as coisas mais simples até as áreas e objetos de difícil manutenção, como peitoris de janela, coifas e exaustores ou juntas de silicone atrás da pia.

De uma maneira super prática, simples e incrivelmente proveitosa, cada capítulo de IMPECÁVEL trata de um cômodo da casa, incluindo as áreas externas. O livro também traz uma lista de produtos de preços acessíveis e fáceis de encontrar que você deve sempre manter à mão para acabar com os seus problemas de limpeza e conservação.

São tantas dicas preciosas que você não vai acreditar em quanto tempo e dinheiro perdeu fazendo as coisas de maneira equivocada.

Torne sua vida IMPECÁVEL! Tenha a casa limpa com que você sempre sonhou, da maneira mais descomplicada possível!